Para começar, um "servo digital” é o mesmo que um servo analógico, com exceção de um microprocessador, que analisa os sinais recebidos receptor e controla o motor.
Não é correto achar que um servo digital se difere muito de um servo analógico em seu design físico. Servos digitais têm os mesmos motores, engrenagens e caixa como os servos analógicos, e o que é mais importante, têm um Potenciômetro de “Feedback” tal como os analógicos.
Onde o servo digital difere é na forma de como os sinais recebidos do receptor são processados, e, por sua vez, controlando a potência inicial para o servo motor, reduzindo a inatividade, aumentando a precisão e gerando uma maior força.
Em um servo analógico ocioso, não há energia sendo enviada para o motor.
Quando um sinal é recebido pelo servo ou uma força é aplicada em seu braço, o servo responde enviando alimentação/tensão para o motor.
Esta tensão, que é de fato a maior possível, é pulsada ligando/desligando a uma taxa fixa de 50 ciclos por segundo.
A criação de pequenos pulsos gera um controle eficiente de velocidade, controlando o motor e movendo-o para a posição desejada.
Por sua vez, o potenciômetro informa ao micro controlador que a posição desejada foi alcançada, assim, os pulsos são reduzidos até que nenhuma tensão seja aplicada ao motor.
As 3 imagens abaixo demonstram dois ciclos de pulsos (ligado/desligado).
Diag. 1. – Servo parado.
Diag. 2. – Curto período de tempo, ou seja, baixa velocidade.
Diag. 3. – Pulso Longo, ou seja, maior velocidade
Como você pode imaginar um pequeno pulso (5 volts) seguido de um intervalo (0 volts), não da ao motor um grande “incentivo” a girar, ao contrário do que um longo período faria.
Isso significa que, um pequeno movimento no controle, envia um pequeno pulso ao motor, sendo que isso é muito ineficiente, isso é chamado de “banda morta”, isso é, muito lento ou praticamente nenhum movimento do servo.
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